Uma espécie de Moqueca de Salmão

Há muito que os sabores "diferentes", típicos de outros países, são bem vindos à nossa casa. Há um restaurante na cidade de Olhão cujo proprietário tem origens africanas, que, sempre que lá íamos, alguém tinha que pedir uma moqueca de qualquer coisa: peixe, marisco, ...
Desta vez, aventurámo-nos por este prato inspirado na famosa moqueca, mas de salmão com camarão. Vou-vos contar um segredo: aquele molho rico, com o sabor quente e adocicado do leite de coco, cortado pela lima e pelos coentros... é de "lember" os dedos! e olhem que é um prato muito simples e rápido de fazer!




Bolos de Canela Suecos ou "kanelbullar"


 Já foi há um tempo que fizemos uns bolos muito parecidos a estes (e que podem ver aqui nas nossas receitas de bolos). Desta vez - no seguimento do texto desses rolinhos de canela - procurámos a receita original dos Kanelbullar suecos. Aqui estão eles, parecidos aos outros, mas com o pormenor do cardamomo que dá um toque cítrico e fresco, ótimo para cortar o doce destes fofos bolinhos. Experimentem e não tenham receio de rechear bem os bolos com o açúcar e canela: é vê-los no forno a crescer e aquela pasta feita de manteiga, açúcar e canela a "eruptir" (será que este verbo existe??) pelas espirais do caracol, pintando-o de castanho enquanto nos cresce água na boca à espera que passem os 12 minutos...


Pescada regada com molho de coentros e alho


Não sei se serão da mesma opinião, mas sinto sempre que sermos criativos em receitas de peixe não é muito fácil.
E aqui em casa há sempre vários obstáculos. Os adultos gostam bastante de peixe, mas os mais pequenos reclamam sempre que há “carninnha do mar” para o jantar. Bem, na realidade eles reclamam muito assim no geral...
Bem, voltando, ao peixe... o mais novo até reclama em função da cor do peixe e das "coisas" (i.e. legumes, temperos, etc…) que a ele se colam. Portanto, este peixe com coisas verdes a flutuar pelo peixe foi uma experiência altamente arriscada para os paladares infantis e exigentes cá de casa.
Mas, espantem-se, gostaram bastante. No final até tive permissão para repetir: “podes fazer mais vezes, mãe”.



Risotto de Ervilhas com Bacon Crocante




- “Mãe, sobrou daquela comida de ontem?”
- Não, comemos tudo ontem à noite.
- Ohhhh…

Quando decidimos fazer um risotto de ervilhas para o jantar pensámos de imediato que os pequenos iriam refilar (claro!!!). E a verdade é que quando começaram a ver molho verde e as pequenas “bolinhas verdes” por todo o lado, franziram o nariz e ainda questionaram se seria só arroz com ervilhas.
Não desistimos facilmente, e não demorou que noutra passagem pela cozinha reconhecessem que “cheirava bem” e a verdade é que o resultado final até a nós surpreendeu.
O risotto ficou muito cremoso e cheio de sabor e o bacon estaladiço ajudou a convencer os pequenotes de que não era apenas arroz com ervilhas!
Mais uma prova culinária bem superada, e esta até tem truque no final para fazer o bacon crocante! (nem sobrou nada para o dia seguinte)

Chouriça com Tomilho e Mel


O que nos motiva?
Há uns tempos ouvi, em contexto de trabalho, alguém dizer que o que o motiva é a família. Aquela resposta bateu-me, entrou dentro de mim e tem ficado por aqui a ressoar.
Enquanto todos pensávamos na motivação em contexto de trabalho, aquela resposta soou-me como a mais acertada de todas. Curiosamente (ou não) esta resposta foi dada por um rapaz, dos mais novos.
Se hoje me fizessem aquela pergunta, em qualquer contexto, seria, sem dúvida, essa a minha resposta.
É claro que depois existem outros focos de motivação, mas todos eles orbitam, directa ou indirectamente, em torno da minha família, do meu ninho de afectos.
Hoje lembrei-me, particularmente, disto ao olhar para estas fotografias que, nem sei muito bem porque razão, me transmitem lar, aconchego... É que para além de motivadora, é na minha família que encontro colo e conforto naqueles dias em que apetece mandar tudo às urtigas! É ali que me encontro motivação para sorrir! São estes afetos que também partilhamos com a nossa comida.
Juntem-se em família com este petisco que tem tanto de simples, como de saboroso. Ah, e não se esqueça de acompanhar com o bom copo de vinho e umas belas gargalhadas em família.
Boas motivações para esse lado, quaisquer possam elas ser!

Pipocas com Caramelo Salgado


Encontrar um pretexto na cozinha para falar de música, pode parecer simplesmente despropositado e tonto. Mas, na realidade para nós não é.
Se, por um lado, nos deliciamos com os bons sabores do garfo, por outro, a música também compõe os aromas preferidos cá de casa.
Foi a música que nos juntou há 18 anos atrás, é pela música que “abdicamos” muito do nosso tempo livre e ela (a música) tem-nos trazido e fortalecido novas e bonitas amizades.
Cantamos no Coral Ossónoba há tantos anos que podemos resumir simplesmente que o fazemos há uma vida. Fazer parte deste grupo amador de cantores é fazer parte de um grupo de pessoas que duas vezes por semana (pelo menos) deixa as suas casas, à noite, para ensaiar. Aqui, a várias vozes mas todos na mesma direção, dissipam-se as diferenças de cada um, e é a genuinidade individual que enriquece a musicalidade transformada a partir de cada partitura, sob a orientação generosa do maestro, culminando em aplausos nos dias de concerto!
Nem sempre as coisas são perfeitas, mas a beleza de juntar nota a nota, vidas dispersas numa melodia musical afinada, única, marcada no compasso certo, faz com que tudo, no final, faça sentido.
Diz-se que amador é aquele que ama de tal forma aquilo que faz, que o faz por qualquer desprendimento monetário. Não posso dizer que o fazemos em troca de nada, porque não é verdade. A verdade é que recebemos muito em troca: gargalhadas, histórias (algumas de vida), aplausos, amizades, partilha e, claro está, música.
E porquê esta conversa, hoje, a fugir dos habituais temperos do tacho?
Simplesmente, porque sim, porque estamos a terminar um ciclo de concertos em que interpretamos uma obra especial, orquestrada por duas pessoas de talento que são muito especiais para o Coral e muito queridas particularmente para nós.
Falamo-vos da Cantata Mundi, uma obra com músicas de Rodrigo Leão e arranjos e orquestração de Ana Margarida Encarnação e Rui Baeta, em que a inspiração profana e espiritual fazem harmonia num concerto de cerca de 50 minutos.O espetáculo, para além da participação dos três coros da Associação Grupo Coral Ossónoba (em palco convivem pessoas entre os 7 e os 77 anos), conta com a participação do profissional barítono Rui Baeta e de um grupo de músicos que compõem uma pequena orquestra com cordas, percussão e órgão.
Com uma sonoridade original vamos percorrendo o universo do caos e da ordem. Afinal "todos somos terra e céu" diz o mote da obra, e todos somos doce e sal, acrescentamos nós.
Se conseguirem ver nesta receia doce e salgada a harmonia que a música nos pode oferecer, óptimo. Se desse lado tudo isto parecer simplesmente estranho, não faz mal, aproveitem esta receita de pipocas caseiras doces e salgadas que são deliciosas!
Ah… e se ficaram com curiosidade sobre o espetáculo, ainda poderão assistir à Cantata Mundi, em Portimão, no próximo dia 22 de abril.


Mini-Tartes de Limão


"Trabalhosas, mas gostosas!" podia ser o slogan destas mini-tartes de limão. Bem, na verdade apenas a base dá algum trabalho, pois o recheio é bastante simples. Foi assim que um domingo à tarde foi preenchido: pegámos numa ideia da revista do pingo-doce, usámos uma outra receita de base de tarte que já tínhamos experimentado e que mostrou ser excelente, e juntámos com o recheio da revista (salvo seja...). O resultado foi delicioso! (ora digam lá que não têm vontade de dar uma dentada só de olhar para as fotografias?) 😋

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