Hoje um Sopinha faz anos!
Sete anos… já ainda só passaram 7 anos que ele entrou na nossa vida e, no entanto, parece que sempre fez parte dela e que não haveria sentido para o nosso viver se ele não se tivesse juntado a nós.
No dia 7 de Julho de 2006, depois de mais um dia de trabalho como todos os outros, vieram os primeiros sinais de que ele já não queria estar no aconchego da minha barriga. E, antes do tempo previsto, deu sinal que queria sair e eu chorei porque ainda não era o tempo devido, porque a caminha dele ainda não tinha chegado, porque o quarto ainda não estava finalizado, porque ainda não tínhamos decidido o nome, porque eu não tinha ainda arrumado a papelada da minha secretária, porque ainda não tinha chegado a pessoa que substituiria no emprego, porque o pai estava num ensaio e eu não conseguia falar com ele… enfim, um não sei quantos de tolos ‘porques’.
E foi assim que desde o primeiro dia a sua vontade invadia a nossa vida, as prioridades inverteram-se e nós tornamo-nos três.
Os nervos invadiram-me e a caminho do hospital chorei. Não de tristeza, mas de medo… medo de não estar à altura, medo que ele não estivesse bem, medo de ser cedo de mais, medo de não lhe sentir aquele amor que todos descreviam com mágico.
E no dia seguinte, depois de umas horas de angustia, ele veio para o nosso colo – dia 8 de Julho de 2006, num final de tarde cheio de calor, no dia em que a Seleccção Portuguesa perdia com a Alemanha, no Mundial de 2006 (lembro-me de no hospital haver “azáfama” para o pessoal poder assistir ao jogo e torcia-se pela equipa das quinas), o dia que ele escolheu para sempre recordarmos o seu nascimento.
No momento das minhas dores decidimos que serias André e não Guilherme… acho que aqui ganhou a vontade do pai, perante a minha fragilidade do momento. :-) Mas, sou feliz por ter trazido um André às nossas vidas.
Querido André, eras o primeiro bebé no meio do grupo de amigos, o primeiro neto, primeiro bisneto e primeiro sobrinho de um lado, o primeiro neto rapaz do outro lado, o primeiro filho… e por isso a tua chegada foi um rebentar de alegria por muitos lados. E assim que te tive no meu colo, a mamar no meu peito, senti que serias meu para sempre e aquele amor arrebatador que eu temia não ter estava afinal ali. Foi tudo tão natural, tudo tão bonito… tudo foi amor.
Foram 7 anos de descobertas e aprendizagens mutuas, sete anos de muitas alegrias que vão superando as amarguras dos dias mais difíceis, das birras e teimosias absurdas com que às vezes nos presenteias e a verdade é que os teus abraços apertadinhos, os teus beijinhos, os teus sorrisos nos mimam de uma forma tão deliciosa que quase me fazem esquecer o medo que tenho de falhar como mãe.
Tu já és tu, por muito que às vezes, inconscientemente, te queiramos moldar à nossa maneira. Já és tu quando dizes que gostas mais da matemática e menos da língua portuguesa, quando dizes que queres ser paleontólogo, mas que não queres ir para terras estrangeiras sem nós porque nunca vais sair da nossa casa, quando pedes doces com um sorriso guloso, quando embirras com o teu irmão, mas nem sabes estar longe dele, quando falas com carinho da família e dos nossos amigos, quando dizes que não gostas de legumes, quando pedes à avó Otília para dormir contigo, quando pedes para ficar com os avós Sopa, quando dizes ter saudades da Patã, quando te derretes a brincar com os teus amigos grandes que se tornam também crianças a brincar contigo, quando não sabes o que pedir para o teu aniversário e dizes que queres uma blusa, umas sandálias e passar um dia em família… quando os teus olhos sorriem de orgulho ao olhares para o melhor pai do mundo que tens, quando te derretes com as brincadeiras do avô Sopa, quando choras por tudo e por nada sem saber controlar as tuas contrariedades e quando dizes coisas tão sábias que não se esperam de uma criança.
És o nosso André menino (assim dizias que te chamavas quando eras pequenino), cresces a olhos vistos e falta muito pouco para chegares ao meu metro e meio. És um lindo menino com um coração genuíno de criança e nós amamos-te muito!
Parabéns, André!
No dia 7 de Julho de 2006, depois de mais um dia de trabalho como todos os outros, vieram os primeiros sinais de que ele já não queria estar no aconchego da minha barriga. E, antes do tempo previsto, deu sinal que queria sair e eu chorei porque ainda não era o tempo devido, porque a caminha dele ainda não tinha chegado, porque o quarto ainda não estava finalizado, porque ainda não tínhamos decidido o nome, porque eu não tinha ainda arrumado a papelada da minha secretária, porque ainda não tinha chegado a pessoa que substituiria no emprego, porque o pai estava num ensaio e eu não conseguia falar com ele… enfim, um não sei quantos de tolos ‘porques’.
E foi assim que desde o primeiro dia a sua vontade invadia a nossa vida, as prioridades inverteram-se e nós tornamo-nos três.
Os nervos invadiram-me e a caminho do hospital chorei. Não de tristeza, mas de medo… medo de não estar à altura, medo que ele não estivesse bem, medo de ser cedo de mais, medo de não lhe sentir aquele amor que todos descreviam com mágico.
E no dia seguinte, depois de umas horas de angustia, ele veio para o nosso colo – dia 8 de Julho de 2006, num final de tarde cheio de calor, no dia em que a Seleccção Portuguesa perdia com a Alemanha, no Mundial de 2006 (lembro-me de no hospital haver “azáfama” para o pessoal poder assistir ao jogo e torcia-se pela equipa das quinas), o dia que ele escolheu para sempre recordarmos o seu nascimento.
No momento das minhas dores decidimos que serias André e não Guilherme… acho que aqui ganhou a vontade do pai, perante a minha fragilidade do momento. :-) Mas, sou feliz por ter trazido um André às nossas vidas.
Querido André, eras o primeiro bebé no meio do grupo de amigos, o primeiro neto, primeiro bisneto e primeiro sobrinho de um lado, o primeiro neto rapaz do outro lado, o primeiro filho… e por isso a tua chegada foi um rebentar de alegria por muitos lados. E assim que te tive no meu colo, a mamar no meu peito, senti que serias meu para sempre e aquele amor arrebatador que eu temia não ter estava afinal ali. Foi tudo tão natural, tudo tão bonito… tudo foi amor.
Foram 7 anos de descobertas e aprendizagens mutuas, sete anos de muitas alegrias que vão superando as amarguras dos dias mais difíceis, das birras e teimosias absurdas com que às vezes nos presenteias e a verdade é que os teus abraços apertadinhos, os teus beijinhos, os teus sorrisos nos mimam de uma forma tão deliciosa que quase me fazem esquecer o medo que tenho de falhar como mãe.
Tu já és tu, por muito que às vezes, inconscientemente, te queiramos moldar à nossa maneira. Já és tu quando dizes que gostas mais da matemática e menos da língua portuguesa, quando dizes que queres ser paleontólogo, mas que não queres ir para terras estrangeiras sem nós porque nunca vais sair da nossa casa, quando pedes doces com um sorriso guloso, quando embirras com o teu irmão, mas nem sabes estar longe dele, quando falas com carinho da família e dos nossos amigos, quando dizes que não gostas de legumes, quando pedes à avó Otília para dormir contigo, quando pedes para ficar com os avós Sopa, quando dizes ter saudades da Patã, quando te derretes a brincar com os teus amigos grandes que se tornam também crianças a brincar contigo, quando não sabes o que pedir para o teu aniversário e dizes que queres uma blusa, umas sandálias e passar um dia em família… quando os teus olhos sorriem de orgulho ao olhares para o melhor pai do mundo que tens, quando te derretes com as brincadeiras do avô Sopa, quando choras por tudo e por nada sem saber controlar as tuas contrariedades e quando dizes coisas tão sábias que não se esperam de uma criança.
És o nosso André menino (assim dizias que te chamavas quando eras pequenino), cresces a olhos vistos e falta muito pouco para chegares ao meu metro e meio. És um lindo menino com um coração genuíno de criança e nós amamos-te muito!
Parabéns, André!
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Parabéns a quem escreve, Parabéns a quem partilha, Parabéns a quem nos deu esta imensa alegria de ter um lindo menino nos braços! Parabéns Mano ( Paulo Sopa) e Parab+ens Cunhadinha ( Ana Horta) por me darem o prazer de Ser Tia pela primeira (e pela segunda também!) vez! Parabéns ao MEU Chouricinho mais lindo que eu tanto Amo! :) Não vou poder estar presente hoje, mas Ele (e Vocês) sabem que estarei sempre sempre sempre presente a transmitir a minha energia e vontade de Vos poder abraçar! Parabéns Meu Amor da Tia :)
ResponderEliminarParabéns aos papás, parabéns ao mano mais novo e parabéns ao pequeno grande André....que este dia se repita por muitos anos e que independentemente de já não quereres falar ao telefone como, quando eras mais pequenino és e sempre vais ser um primo muito acarinhado pela prima Nádia e pelo primo Tony. Beijinhos grandes
ResponderEliminarQue mais dizer, Ana? Uma bonita mensagem transbordando de Amor puro, como só uma Mãe sabe transmitir. Uma vez mais, parabéns ao nosso André, mas também parabéns aos pais e um Bem Hajam pela vossa sabedoria em educá-lo(s).
ResponderEliminarTios João e Ana Sopa 08/07/2013
Parabéns ao pequeno (grande) André! Parabéns aos papás! Parabéns à mamã pelo lindo texto! Bjinhos e muitas felicidades para os quatro.
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